Cangaço Groove: Crônica : Luiz Gonzaga

Cangaço Groove: Crônica : Luiz Gonzaga: Um dia acordei com minha mãe gritando pela casa. Ela dizia ter ganhado uma viagem com acompanhante do trabalho e queria que eu fosse com ela. Somos de São Paulo, a capital, e minha mãe quase nunca tem tempo para viagens, muito menos para viajar comigo. Resolvi aceitar, mas esqueci de perguntar para aonde iríamos.

Fiz minhas malas no mesmo dia, pois pegaríamos o vôo já no dia seguinte. Minha mãe não colocou roupas de frio na mala, assim como eu estava fazendo. Estranhei. Que lugar não faria frio? Só então perguntei a incógnita que merecia aquela animação toda.

Quando chegamos ao Aeroporto do Guararapes, já cansadas, minha mãe disse que a viagem não acabaria por ali, tínhamos que pegar um carro e percorrer umas quatro horas para chegar ao tão sonhado destino. De boa, não sabia o motivo de tanta animação. Eu preferiria outro lugar à Caruaru.

A cidade não era tão pequena como eu imaginei, deveria ter acreditado nas palavras dela, tinha até shopping. Não me sentiria mal por lá. Passamos por tal de “pátio do forró”, que tinha uma estátua de um carinha engraçado, com uma sanfona na mão (É, acho que era mesmo uma sanfona). Minha mãe falou que ele compôs a música da Asa Branca, a mesma que a gente aprende no fundamental do colégio, a tal da terra ardendo. Fiquei imaginando a importância daquele carinha. Um velho, já cego, de voz diferente, que cantava o cotidiano difícil daquela gente, e que pelo jeito foi famoso, porque aqui no sudeste, todo mundo sabe que o nome dele é Luiz.


Maria Eduarda Nascimento

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Correr. Pular. Dançar. Overdose de felicidade. Você me ouviu, cara. Você quis me ouvir, você abriu a porta para mim. Obrigada por me receber, querido. Você não sabe o tamanho da minha felicidade em ver seu rosto mais uma vez, dessa vez não está chorando por mim. Nem em meus sonhos tudo foi tão perfeito, você está feliz em me ver também! Obrigada, Meu Deus, que benção o Senhor me deu. 
Olha pra mim, me dá um abraço, nem posso acreditar. Como você está? O que a vida fez com você, hein?! Posso tentar consertar algumas coisas? Você ainda me permite isso? Está um pouco diferente, mas eu imaginei. Você é incrível, sabia? Acho que nem conseguiria continuar a mesma de sempre. Obrigada mesmo, agora tenho meu melhor amigo de volta. 


Maria Eduarda  Nascimento

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Surpresa!



Hoje eu tentei lembrar do seu rosto e demorei um tempo pra conseguir, tentei relembrar suas carícias e não consegui. Não sorri quando relembrei o que fizemos. Até quando nossa música tocou, ela não me levou a você. E eu que pensei que te amaria pra sempre, que sofreria pra sempre, que te esperaria...
Hoje eu percebi que não te amo mais, você foi substituído assim como eu fui. Agora outras músicas me levam a outra pessoa, quando vou dormir penso nele, o rosto dele não sai da minha mente nunca e suas carícias são presentes. É ele que eu desejo, ele não me faz sofrer e é por ele que eu espero para sempre. Tem ideia da minha felicidade? Pela primeira vez estou feliz porque estava errada. 

Maria Eduarda Nascimento

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Crônica de Natal

Minha tia chegou assustada, falando eufórica que minha cadelinha havia cavado o cimento ao lado da nossa casa. Mas ela era tão pequena, como teria conseguido? A maior surpresa viria depois, no desenho que tinha se formado no chão. 
Segui para o corredor e procurei o buraco, ainda que estivesse muito escuro. Não havia buraco, ela cavou uma cruz. 

Maria Eduarda Nascimento

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Ônibus- {crônica interior}

"Eu vou passar a noite em claro, sem pegar no sono, meditando sobre o que de fato aconteceu..." Ah, Seu Jorge, como sua nova música é legal! Espera, o que é aquilo? O cara pediu pra um menino se arriscar nas ladeiras ao redor do terminal para trazer o óculos dele, que absurdo hein? Tomara que espatife no chão. Droga! Lá vem ele e o ônibus também. 
Qual é o lado do sol? Não me façam essa pergunta, eu nunca sei. Ah, vamo sentar na direita mesmo. Porcaria! Aqui é o lado do sol. Ah, lá! A mulher vendendo jornal por 25 centavos, eu queria, mãe. Já desceu, deixa pra lá. 
"How long, how long will I slide separete my side, I don't..." Adoro essa música. Nunca tinha reparado nessas árvores, são lindas. Um dia ainda quero sair de carro por aqui pra tirar fotos de locais assim. Ah, nas do outro lado eu já tinha reparado, tão mortas e com esse lago verde no meio, mas mesmo assim seria uma linda foto. 
"But I set fire to the rain, watched it pour as I touched your face. Well, it burned while I cried  'Cause I heard it screaming out your name, your name!" Que engraçado! Olha aquelas duas mulheres, parecem estar fofocando... e na frente da igreja. A expressão da que está ouvindo é muito divertida. O que será? Espera, isto não é engraçado! A mulher está fumando com um bebezinho do braço. Ela não tem noção do perigo? Vou até olhar pro outro lado com uma coisa dessas.
Eu nunca tinha visto esta placa, tão pequena, né?! O que tem escrito? Droga de miopia! "Lei de Preservação dos manguezais" Credo! Que pequeno, uma coisa tão importante e ainda escrita de caneta. Como as pessoas se importam com a natureza, né?! 
"That's the sound of sunshine..." Engarrafamento. Olha que fofinhas essas casas grafitadas. Tem um monte delas, até bares têm. Quem é este homem? Vou tirar o fone pra ouvir o que ele está falando. Ah! Está vendendo bloquinhos, são 2 reais. Vou comprar um, quero escrever aqui durante o percurso. Ainda vem com duas canetas, um pouco enferrujadas, mas não tem problema algum.
Começou a chover. Fechei a janela. 



Maria Eduarda Nascimento



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Talvez no futuro...

"Desculpa por voltar ao seu convívio! Não...não, eu não vim te machucar mais. Calma, não fecha a porta, por favor! Eu só vim te falar uma coisa... Eu não estou mentindo de novo, eu nunca mentiria pra você. Não me chame de hipócrita! Eu não menti, apenas aconteceu e você não sabe o quanto eu me torturo por isso. Eu não estou tentando enganar você, me desculpe. Eu não te esqueci. Sinto sua falta! Eu não deveria vir te procurar, não é?! Me desculpe mais uma vez... Mas eu não consigo viver mais sem sua presença. Eu fui muito burra, eu sei, você tem todo direito de me torturar, mas em nenhum momento eu pensei que você ficaria tão mal. Odeio esse meu jeito de desconfiar das pessoas, só que era uma distância tão grande... Eu não brinquei com você, por favor, não fale isso! Vir aqui não foi fácil, eu não tinha mais o seu número e pensei que você não me receberia. No seu lugar, eu nem olharia na minha cara. Você tem todo direito de fazer isso. O que eu estou querendo vindo até aqui? Nem eu mesma sei... Não, espera, não fecha! Eu vim falar que sinto sua falta, que estou com outra pessoa, mas sinto falta da sua amizade, da sua voz e de pedir pra que você vá estudar, torcer para que seu time ganhe... Ele perdeu, não foi?! Eu vi na TV, imagino o jeito que você ficou. Queria poder estar do seu lado na hora, não seria de muita serventia, mas você lembra como eu te fazia rir? Outro dia eu revi os seus desenhos e suas fotos quando era criança. Até longe e me odiando você me faz rir! Ah, eu estou incomodando? Você quer que eu vá embora? Mas eu vim de tão longe e... Ah, sei. Me desculpe mais uma vez, está bem? Eu não queria atrapalhar, eu só queria ver... Está bem, eu estou indo embora. Adeus!"

Só queria que um dia você realmente me ouvisse. 


Maria Eduarda Nascimento


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Devolva-nos

           Voltava de um dia estressante. Cálculos não são feitos para mim, e não deveriam ser para ninguém. Olhei o por do sol e o subi para o ônibus. Quando estou sem paciência, tudo parece irritante, mas acho que isso é com todo mundo. Ouvi o som de uma voz desafinada, que cantava um brega conhecido, misturado com o barulho do motor velho do ônibus. Procurei um assento bem no meio, o que tinha a janela travada, mas aberta. Precisava observar melhor o horizonte, respirar um ar limpo. Abri o livro de contos e permaneci um tempo numa só página, por conta do barulho.
O motorista demorou a arrancar o trambolho do lugar, por conta dos desatentos que permaneciam na frente da instituição conversando, como se os outros passageiros pudessem atrasar por não terem obrigações. Fiz cara feia quando esses subiram na condução, talvez na esperança de que isso não se repetisse, ou para descontar o meu estresse em alguém mesmo. Voltei ao conto.
Durante o percurso sempre paro de ler e fico admirando o caminho. A visão não é tão bonita, mas o horizonte ofusca todas as outras coisas ao redor. E o ar era limpo, dava para se inspirar nele.
Era e dava. Voltando para o presente: o ar nunca foi tão poluído, começando do motor do ônibus, das queimadas na mata, ao trânsito caótico. Podia sentir o dióxido de carbono entrando e infectando os meus pulmões. Poderia ver as moléculas se misturando, analisar cada uma delas de perto.
A paisagem também mudou muito. Antes não havia tanta gente, nem tantos carros. O ônibus velho demorava exatos vinte e cinco minutos para me deixar perto de casa e eu demorava dois para atravessar a avenida. Hoje consigo realizar as duas ações em, mais ou menos, quarenta.
Quando estava andando pela rua, desejei que chovesse e que a água abaixasse a nuvem de poeira, de calor e o cheiro da fumaça, que também estava impregnado em mim. Desejei que me lavasse, que lavasse tudo, que levasse a sujeira e que trouxesse tudo de volta.

Mas assim como reação química, parece que o progresso não permite que as coisas retomem as formas de como eram antes.    




Maria Eduarda Nascimento

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Desta vez não é uma crônica

Pessoas têm reivindicado ao seu modo, e aqui está o meu: Escrevendo.

Gente idiota no mundo sempre vai existir, é impossível tentar consertar. E sabe do que mais? Pessoas idiotas são incorruptíveis, elas não vão mudar de ideia por que o mundo está contra elas. NÃO ADIANTA rebater, não adianta divulgar o que elas estão fazendo e fazer campanhas contra elas. 
Estamos presenciando o preconceito contra nordestinos novamente, um mal que achávamos que tinha nos deixado. E pelo que eu analisei, uma menina metida a besta que está fazendo esse alvoroço todo. Já sabemos que é uma pessoa sem escrúpulos, sem informação e sem medida de consequências. Ir de encontro ao que ela fala é INÚTIL, assim como generalizar da mesma forma que ela generaliza. 
Analisemos que agora somos maioria e quanto mais gente ao nosso favor, mais esses comentários serão ignorados. Sim, correntes, comunidades, conscientização... tudo isso é importante, mas naturalmente. 
Me envergonho de morar num país tão grande, tão bonito e tão diversificado, com tanta falta de informação. Mas aprender a respeitar as diferenças vem de berço e isso resolveria muitos problemas nacionais. Acontece que se o seu próximo é mal educado e você não gosta disso, faça a sua parte: Seja o oposto a ele e repasse isso para os seus filhos. Me diga do que adiantará contar pra todo mundo o quanto o fulano é imbecil? Ou do que adiantará ficar batendo boca com ciclano? 
Infelizmente, no nosso país, os problemas não se resolvem assim e pra esse tipo de gente, acostumado a querer aparecer, a melhor forma de rebater é IGNORAR.


Maria Eduarda Nascimento

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Cangaço Groove: Crônica

Cangaço Groove: Crônica:


Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. 
Já a minha tem batuque, tem o frevo, tem o coco 
e um pouco de orixá.

 Nasci numa cidade considerada interior do Brasil. Uma cidade, que lá no sul, só tem gente feia, só tem gente burra e que não é cega, como os preconceituosos que se negam a enxergar a diversidade da minha terra.

Pernambuco é o seu nome, o nome do maior pólo cultural do Brasil. Um dos maiores contribuidores para a cultura mais admirada do mundo. A terra dos pés descalços, a terra do Antigo, terra do frevo, terra de Lenine, Olinda de Alceu.

Salve ó Terra dos altos coqueiros, tu que abrigas tantos aspectos, tantos climas, tantas cores. Faz inveja a qualquer Europa, com tuas praias mais belas à direita e teu frio, teus montes ao ocidente. Teus bravos filhos guerreiros, que conquistam espaço no mundo, representam teu símbolo ao longe, revestindo teu nome de glória.

Tenho orgulho de gritar para o mundo que foi aqui que o Rei do Baião, virado na gota, recitou as suas leis, cantando e encantando o país. Que na rua da união, em 1886, nasceu parte do movimento modernista, infiltrada em Manuel Bandeira...

Hoje invejam o meu lar. Meu Estado é o que mais cresce financeiramente no Brasil, mas não é só isso. Só aqui tem gente arretada, tem fuleiro, tem avexado, tem tabacudo, cabra macho. Gente como Abreu e Lima, Ariano, Dom Helder Câmara... E eu fico invocada com quem acha isso pouco.


Maria Eduarda Nascimento

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Rotina

É tão gratificante acordar e perceber que há um nome em minha mente, o nome de alguém que não me canso de falar e que sempre tenho saudades.
Acordar e puxar o celular, ver nossa foto como proteção de tela e sorrir.
Levantar. Olhar no espelho e analisar se realmente sou linda como você disse, se meu nariz é mesmo bonito e se os meus cabelos são melhores deste jeito, bagunçado. Sorrio mais uma vez, vendo como você é bobo, pois mesmo com muito esforço nunca acordarei bonita. Mas sabe de uma coisa? Você me fez ver melhor, eu agora me acho muito mais bonita.
Tomar banho pensando em como sou idiota ao seu lado, em como pude falar e cantar tantas besteiras e me tornar uma criança em comparação a você. Nem sei se você gosta mesmo daquilo.
Mal comer pensando em como você é fofo, como é linda a sua face sorrindo enquanto te fazia cócegas. Poderia fazer uma música te chamando de meu bebê, como gostaria de fazê-la.
Passar o dia pensando em como você me faz bem e como me faz rir. Pensar em como seria impossível te deixar, e pelo contrário, observar na melhor maneira de me prender a você. Do jeito que eu sou criança, abraço as suas pernas e não te largo tão facilmente.
Saber que a qualquer momento que eu te ligar, você me receberá com um "Oi, meu amor". "Meu amor" como você é lindo falando isso. Me fez gostar ainda mais de pronomes. "Meu", "seu" , eu sou seu amor.
Voltar a dormir, lá pras tantas da noite, refletindo...
Refletindo que é melhor não falar que é pra sempre, não me importo com o tempo. Não me importo, mesmo. O que me importa é que eu sou feliz ao seu lado, sou feliz até o tempo falar que chega, que já está bom de felicidade e você precisar cedê-la para outra pessoa. Mas para que o futuro quando alguém não aproveita o presente? Meu presente é tão maravilhoso, você é meu presente.
Do que importa se vou te amar pra sempre? Do que importa se vou morrer ao seu lado? Você me ensinou que de nada importa a preparação para o futuro, de nada importa fazer planos. Eles não acontecem, não do jeito que a gente imaginou.

Quero continuar com você. Sem planos. Sem metas. Sem promessas. Apenas respeito. Apenas sorrisos. Apenas cumplicidade. Apenas amor.



(Maria Eduarda Nascimento)

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Hora de rever algumas coisas...

Ah, o natal! Que data maravilhosa!

Podemos andar por todas as ruas e avistar pessoas enfeitando suas casas com renas, bonecos de neve e papais noéis. Seus pinheiros enfeitados marcando presença nas salas de estar. E quão iluminada é esta estação, como se não bastasse os normais 27 ºC, luzes coloridas saltitam durante a noite dos muros, árvores e portões das casas, como se fossem estrelas ( e tão caras quanto, sendo cobradas no final do mês, numa conta muito celebrativa). 

E que amor se espalha pelo ar durante a festividade! Coberto de falsidades e "boas intenções" impregnadas de cultos a respeito da paz e do amor, da doação e da caridade. Todos nós nos juntamos e damos as nossas sobras e roupas descartadas, que compramos com tanto zelo e analisamos que não são tão boas quanto pareciam.  E a comida que damos aos pobres?  Se sentem fartos neste mês e não têm o que comer e vestir durante todo o ano. 
Gastos e mais gastos com lindos presentes para todos! Principalmente presentes para o bolso do dono do shopping, da loja... Presentes que vêm unicamente para suprir a falta que os filhos sentem dos pais, a falta de harmonia numa família, a falta de criatividade ou até mesmo a falta de um noção que nos leve ao verdadeiro sentido do natal. Mas nem tudo está perdido:

Hoje caminhava de volta para casa e senti minha mente viajar em pensamentos repletos de angústia, que  foram quebrados quando ouvi as vozes de crianças cantando parabéns. Sorri. Olhei para a esquerda e percebi uma escolinha amarela numa ruazinha estreita. Nem tinha notado a presença daquela escola, e olha que eu sempre tomo o mesmo caminho na volta para casa. 
A música de parabéns estava quase no fim e eu senti um climax para saber o nome da criança que estaria fazendo aniversário. Imaginei muitos nomes: Ana, Luiza, Pedro, João, Maria (ah, sim, teria muitas chances de ser uma Maria). No meio da minha tentativa de acerto, percebi que o momento havia chegado e agora eu saberia quem era. 
Quando ouvi o nome, parei por um segundo, olhei para frente e sorri mais uma vez. Ora, quem diria? Eu não adivinhei. Era JESUS. 


-Maria Eduarda Nascimento- 

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